Balanço...

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Agora venha de lá a merecida cura de sono.

Acabou... por hoje

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Resultado da primeira madrugada deste fim de semana:
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1. Olhos pesados;
2. Cabeça a latejar;
3. Um buraco no estômago.
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O que vale é que acabou... por hoje.
Agora lembro-me de um comment... um dos mais felizes feito por uma amiga em homenagem a uma semana de madrugadas que fiz aí por voltas de Fevereiro.
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Sorry ma, mas vou usurpar os teus direitos de autor ;)... aqui vai:
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"Diário de um jornalista a trabalhar pela noite dentro"
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01.00h - Estou quase a dormir e ainda não entrei nas horas de emissão
02.15h - Fui para o ar a primeira vez esta noite. Já posso ir embora?
03.40h - Lá fora o mundo dorme e está a apegar-me o sono
04.10h - Adoro-te meu cobertor, adoro-te meu colchão, adoro-te minha cama. Sinto imenso a vossa falta...mas neste momento até o chão duro me basta
04.40h - Ok não aguento mais, vou pôr aqui uma coisa programada pra despertar dentro de uns minutos e enquanto isso vou passar um bocadinho pelas brasas
06.15h - XAU!!!
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...
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E agora fui... MESMO! :)

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Não é por nada...

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... mas esta madrugada, as notícias na rádio vão ser realmente muito interessantes... :)

Perdi... :(

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ANDRÉ, 5 (com espírito de sacrifício, galhardia, garra, vontade de vencer... :)
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R., 7 (com uma sorte do caraças :p)
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Estou a brincar... foi um grande jogo, muito rasgadinho... principalmente na fase final.
Enfim... perdi... é a vida... perder e ganhar é desporto.
Para a próxima sou eu... R. prepara-te!

O que ando eu aqui a fazer a estas horas?

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Algo me diz que já devia estar a dormir...
O jogo de ténis desta manhã vai ser bonito... ai vai vai :)
R. prepara-te para o massacre!
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Sparkoonis, 2 x Trelas, 0... PARABÉNS AO MEU CÃO :)

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Um ano... o meu Sparkoonis faz um ano... o que me faz lembrar do dia em que o fui buscar à casa onde nasceu.

Tinha dois mesinhos e era uma bolinha de pelo preto com umas pintinhas a preto e branco, fruto de um feliz cruzamento entre uma dálmata e um labrador preto... cheguei a casa do Sr. Álvaro (o dono da 'Pirata') e vi logo seis criaturinhas adoráveis a correr atrás da mãe.

Aí começa o diálogo com o senhor... foi mais ou menos assim:

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Eu - Que giros, ela teve seis cachorrinhos?

Sr. Álvaro - Não. São sete... mas anda por aí um que tem medo de tudo e se esconde de toda a gente... olhe está mesmo ali

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e aponta para o fundo de um arbusto... lá estava ele... uma cabecinha pretinha, o pelo lisinho e sedoso, o cheiro a cachorrinho... desculpem mas derreto-me só de recordar o episódio :)

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Eu -Posso vê-lo?

Sr. Álvaro - Claro que sim... quer levá-lo?

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e pediu à filhota de 11 anos que o fosse buscar

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Eu - Não sei...

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a miúda pega no cão e ele tremia de medo por todos os lados... e ainda pensei duas vezes

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Sr. Álvaro - Sabe, ele é um medricas. É o maior da ninhada... e é o mais forte... mas tem medo de tudo.

Eu - Ai é? Então às tantas levo-o...

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SPARKOONIS - Primeiro dia em casa

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e optei por levar aquele que para mim seria um desafio... nunca tinha tido um cão... e desde puto que queria ter um.

Assim tomei a educação do meu cão como um desafio... e até hoje não me arrependo.

Passado um ano, o Sparkoonis continua medricas, traquina (às vezes devia ter um botão on/off, principalmente quando se cruza com outros cães :), mas ao mesmo tempo doce e meigo.

E forte, muito forte... aliás ele é tão forte que na hora de sair de casa para dar umas voltinhas à rua, ele é que me passeia.

Resultado disso: num ano duas trelas completamente rebentadas... e a última rebentou ontem... excelente material, resistente, caríssima... podem crer... durou duas semanas.

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PARABÉNS MEU BICHO! ADORO-TE!

Quero ir!

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Hoje dei por mim a pensar nisto com uma estranha insistência: quero porque quero ir ver o musical Grease que estreia a 3 de Maio no Coliseu dos Recreios em Lisboa.

Às tantas, nem é tanto pelo espectáculo em si (não sei se aprecio, mas não nego à partida algo que desconheço)... mas mais pela necessidade de começar a fazer coisas novas... diferentes, de conhecer caras novas, de me divertir à grande com gente boa... mesmo que ao fim de duas horas de musical aquilo não valha um cêntimo furado.

Falo-vos, queridos amigos, de pura curtição.

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Obviamente isso implicaria voltar a fazer 300 quilómetros para ver o espectáculo e arranjar um pouso para dormir... mas isso seria o menos.

Afinal quem fez isso para ver a 'Outra Vida' do João Afonso... sem saber ao que ia já não recusa nenhuma loucura.

Além disso, percebi que Lisboa tem outros atractivos: tem uma Baixa fabulosa, uma zona histórica riquíssima, uma zona fronteira ao Tejo que é um assombro... e tem para mim, talvez o mais importante: pessoas que estão (como diz uma amiga minha) no mapa do coração.

Umas que já conheço e das quais não prescindo sempre que desço à capital... e outras que passaram a fazer parte da minha vida (sim, é verdade Luís... ainda há pessoas que vale a pena conhecermos...).

Por todas estas razões, e por outras que por ora não me ocorrem, quero muito ver o Grease, passar o resto do fim de semana a conhecer Lisboa em boa companhia... e regressar a casa com uma renovada vontade de lá ir outra vez.

Call me crazy... mas nesta fase (que mais se assemelha a uma 'Outra Vida' :) parece que só assim a vida faz sentido para mim.

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PS: Agora meus amigos, a parte difícil do processo: para conseguir ir a Lisboa ver o Grease tenho que ter o dia livre no trabalho. Eu tenho folgas de compensação para gozar... mas como é que eu convenço o chefe a conceder-me o descanso quando o turno está curto de gente? Aguardo sugestões ;)

When you have a bad day...

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... mais vale por o cérebro de molho... e amanhã é outro dia...

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Hoje...

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... é mais interessante ouvir as notícias na madrugada da rádio... :)

... carinho ...

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O que seria de mim sem este saquito de pulgas?

Nada...

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Há dias assim... o domingo é um daqueles em que não acontece rigorosamente nada.
É a lógica das coisas... toda a gente lá fora a curtir um sol, o convívio da família, uma boa sesta ou uma tarde de futebol.
E eu? ... ... ... bem eu cá me contento (??) no meu local de trabalho à espera que algo aconteça... ou então a puxar pela cabeça para inventar algo que aconteça.

AMIGA... sim tu!

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para ti M. ou A.M.

in memoriam 20-04-2006

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Até hoje foste a pessoa com quem sempre procurei engendrar os maiores esquemas para grandes maluqueiras... ou pelo menos foste sempre aquela que me deu maior pica para passá-las do papel à prática.

Tantos anos e tanta vida passou por nós... que nunca pensei um dia estar outra vez tão próximo de ti a ponto de ser possível passarmos um dia como a última quinta-feira.

É um facto que até há dias nenhuma das nossas loucuras planeadas tinham passado das meras intenções: assim, fazer 300 quilómetros até Lisboa para ir ao Santiago Alquimista ver o concerto de alguém que eu nem sequer conhecia... ou pouco tinha ouvido falar... e nem tão pouco sabia se gostava... foi das melhores experiências que vivi nos últimos tempos.

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Primeiro pela companhia... e depois pela sonoridade fabulosa que descobri: João Afonso é música positiva que me fez aplaudir cada trecho, que me fez pensar que quando se fala de produção nacional não nos devemos sentir envergonhados... ou estigmatizados, estereotipados pela praga pimba.

Saí bem de lá... mas giro giro foi mesmo a descida do Castelo de São Jorge ao Chiado. A calçada de basalto é lixada quando chove (tu que o digas... eheheheheheh)... o escuro da cidade torna-se quase perigoso... mas até nisso, e sem complexos, dois maluquinhos vieram rua abaixo... rua acima a levar com água fria na cabeça... o que me custou uma das mais dolorosas (sim dolorosas) constipações... o meu nariz já não aguenta mais.

E o pão com chouriço no Saloio da 24 de Julho? Soube que nem ginjas... mas melhor do que isso... o Luís que conhecemos: boa praça, bem disposto... mesmo bem lá no fundo da sua simplicidade e da sua timidez.

Escusado será dizer que vale a pena ter um amigo como ele... ainda por cima enfermeiro.

Dá sempre jeito eh eh! (um abraço para ti também Luís... foi um prazer enorme conhecer-te)

E isto nunca teria acontecido se não fosses tu... por isso este post é de mim para ti.

Não... não me estou a declarar... sabes bem que não... és minha amiga... MESMO... e precisamente por isso, quero agradecer-te por me teres feito sentir assim.

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Sabes bem que estar em Lisboa naquele dia nem sempre foi fácil... mas simplesmente por seres assim como és, aliviaste e muito as réplicas de angústia... quando olhava para cada canto da Baixa, quando fizemos aquele percurso de regresso junto ao Parque das Nações.

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PS1: sim, eu sei... este texto não tem a excelência dos teus, mas é uma forma simples de começar a contar as coisas simples da vida... boas ou más... porque em qualquer circunstância, vale sempre a pena ter algo que nos ligue à Terra.

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PS2: desculpa ter feito da tua casa de afectos e emoções o meu arquivo fotográfico

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UM BEIJO PARA TI AMIGA :)

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... e tanta coisa ficou por te dizer

3, 2, 1...

Já está... e isto ainda agora começou.